quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Capa e apresentação do livro Pescando Peixes Graúdos em Águas Brasileiras


Apresentação do 2° livro de Geraldo Pereira - Pescando Peixes Graúdos em Águas Brasileiras

A finalidade deste livro é, numa intertextualidade, num diálogo, fazer uma singela homenagem à Poesia brasileira (com algumas iscas para a prosa) notadamente do Modernismo para cá (exceção de Castro Alves, do Romantismo, e Cruz e Sousa, do Simbolismo).
Estabeleci o roteiro das pesquisas por todos os estados da Federação (partindo do RS, seguindo pelo Sul, Sudeste, Nordeste, Norte e encerrando no Centro-Oeste, Goiás, onde estão fincadas as raízes do pescador), com o fito de não privilegiar uma região e deixar outra coberta com o manto do esquecimento. Assim, no desenvolver da pescaria, o poema-canoa virou poema-barco e minha redinha pegou de tubarões a peixes de menor porte, mas esses, também, contribuem para a perpetuação da espécie. É evidente que em todos os estados ficou muita gente boa de fora. Pesquei conforme as minhas dificuldades de comprar livros novos e atualizados. Somente foi possível arrebanhar esses peixes-poetas graças aos pobres acervos das nossas bibliotecas públicas e aos oásis culturais na internet, como o Jornal da Poesia, e, também, graças às doações que recebi de Poetas e Poetisas com os quais tive o privilégio de conviver.
Vale informar que todos os títulos em itálico referem-se a obras dos autores homenageados e em itálico e entre aspas são versos, estrofes ou títulos de poemas. São mais de mil livros lidos, total ou parcialmente. De alguns autores li Os melhores poemas, Poesia reunida, Poesias completas, uma ou outra obra que fazia referência aos outros livros. De outros, li apenas textos avulsos encontrados em antologias ou na internet. Um exemplo de uma obra substanciosa que serviu de base para as pesquisa é Sincretismo: a poesia da geração 60, de Pedro Lyra (Rio de Janeiro, Tobooks, 1995).
Quanto à localização dos homenageados, utilizei o critério de inseri-los nos estados onde nasceram. Todavia, em alguns casos, optei por incluí-los no estado no qual tiveram ou têm uma participação cultural maior. O posicionamento desses autores no livro não indica, necessariamente, forma valorativa, mas segue a ordem das pesquisas.
Não pretende este livro ser mais uma antologia, muito menos um estudo crítico, visto estarem esses propósitos fora do alcance deste aprendiz de pescador. Serve apenas como uma amostragem da grandeza da nossa Poesia brasileira.
A pescaria prossegue...
Geraldo Pereira

Capa do CD de poemas de Geraldo Pereira:Campininha das Flores


Capa do CD de poemas de Geraldo Pereira: A formiguinha ledora


Capa do CD de poemas de Geraldo Pereira: A voz da alma


quinta-feira, 26 de agosto de 2010

CAPA E APRESENTAÇÃO DO 4° LIVRO DE GERALDO PEREIRA:PESCANDO VERSOS GRAÚDOS EM ÁGUAS GOIANAS

APRESENTAÇÃO: NO COMEÇONÃO ERA O VERBO

Para os rios piscosos, poéticos,
Das águas goianas
Saí na minha humilde canoa.
Remei, remei, remei
E fui pescadialogando
Com os versos grandiosos de Goiás.
Quando voltei,
Vi que não pesquei à toa.
Minha alma está repleta
De Poesia da boa.

A ideia de escrever este diálogo com a poesia feita em Goiás surgiu após a publicação do meu livro Pescando Peixes Graúdos em Águas Brasileiras, em 2004. Nesta obra eu procuro dialogar com 233 autores de poesia do Brasil inteiro. Tem representantes de todos os estados e do Distrito Federal. Goiás, por estar mais próximo do pesqueiro, ou seja, pelo vínculo mais direto que tenho com os autores, tem maior representação, num total de 29 (enquanto que o mínimo por estado é de três). Inicio com Cora Coralina e vou pescando grandes e pequenos, até chegar nos dias atuais. Os textos destes estão aqui republicados, com algumas alterações, com mais alguns dedos de poesia.
Como no Pescando Peixes Graúdos em Águas Brasileiras nomes-peixes expressivos da poética goiana não caíram na minha humilde rede de leitura, como Léo Lince, por exemplo, um dos precursores do modernismo em Goiás, passei a ler mais os autores goianos e fui dialogando com suas almas.
Entre estes 245 poetas e poetisas, presentes neste livro, existe um número significativo de autores iniciantes, dentre os quais, muitos inéditos em livros. Aqui, portanto, dou notícias de muitos que somente virão a lume no futuro, se conseguirem sobreviver poeticamente. O meu convívio com muitos deles se deu a partir de 2004, com o Programa Poesia no Ar que eu produzo e apresento na Rádio Universitária da Universidade Federal de Goiás, em Goiânia, e com a criação da Associação Cultural Lavourartes, que idealizei, fui o seu primeiro presidente, de 2005 a 2007, e, junto com outros artistas lançamos sementes no solo da alma, capinamos e colhemos alguns frutos. Muitos me mostravam os seus poemas e pediam alguma opinião. Fui pescando, lendo e escrevendo este Pescando Versos Graúdos em Águas Goianas. O título seria Pescando Peixes Graúdos em Águas Goianas. Todavia, depois de algumas sugestões de amigos, optei por Pescando Versos Graúdos em Águas Goianas.
Um aspecto é importante a se ressaltar: os títulos das obras dos autores pescadialogados eu fiz questão de colocar em itálico e sublinhado e as citações de títulos de poemas e fragmentos, como versos ou estrofes, estão “entre aspas”, itálico e negritado. Fiz dessa forma para pontuar e dar ênfase ao diálogo-pescaria.
Aí está esta humilde pescaria, este diálogo com a Poesia feita em Goiás. Não tem a pretensão de ser completo (aqui estão os autores que caíram no meu anzol de leitura e cujos textos se dispuseram a dialogar comigo). Também não tem o intuito de ser mais um ensaio ou crítica literária (esta é tarefa para os entendidos das letras, da linguagem, da nossa rica e complexa língua portuguesa). O que pretendo é apenas mostrar um pouco mais a alma goiana.

Geraldo Pereira

quarta-feira, 2 de junho de 2010



Neste livro, Pescando Versos Graúdos

em Águas Goianas, eu homenageio 245

poetas e poetisas do estado de Goiás, Brasil.

Faço um intertexto com a poesia dos homenagados,

ou seja, teço um texto usando a minha linha

e a linha dos autores em questão.

Poeta Geraldo Pereira

terça-feira, 1 de junho de 2010

14 DE MARÇO

No Brasil,
Dizem ser
O dia 14 de março
O dia nacional da poesia.

Será que chove
com esse mormaço?

Dias da poesia
São todos os dias.

A poesia não morre
De cansaço.

A poesia persiste
No dia-a-dia.



Geraldo Pereira